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Governança: Mas afinal, o que seria?

A governança passou a ser exigida, legalmente inclusive, a partir do momento que alguns investidores e parceiros de negócios passaram a sofrer prejuízos por práticas empresariais não tão claras e afetavam o patrimônio das empresas investidas.


A governança pode ser definida como “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.”


A governança não é uma prática aplicável somente em empresas com capital aberto. Uma empresa, assim como uma pessoa, é uma entidade! Sempre que existir um interesse de cliente, fornecedor, sócio, colaborador e que possa interferir na continuidade desta entidade, precisamos pensar em implantar um modelo de governança corporativa.


Pode-se citar exemplos de interesses conflitantes e que interferem na entidade:

- Processos falhos para faturamentos ou compras

- Fornecedores exclusivos e concentrados

- Clientes que representam um grande percentual da receita

- Conflitos de funções (execução, conferência e aprovação por uma mesma pessoa)

- Conhecimentos dos negócios restritos e mantidos em poucos colaboradores

- Práticas questionáveis em vendas, compras e na gestão de pessoas

- Muitos outros processos que possam comprometer a continuidade da organização.


O “compliance” vem da palavra em inglês “comply”: concordar, obedecer, consentir.

A governança ficou mais evidente quando, em 2002, criou-se uma lei, nos EUA, envolvendo a governança corporativa: a SOX! Lembrem-se dos escândalos envolvendo a Enron, a WorldComm e também Lehman Brothers (subprime). No Brasil tivemos casos conforme divulgado pela mídia, na filial do Carrefour, do Banco PanAmericano e agora Lojas Americanas. Estas empresas possuíam práticas de gestão, mas de alguma forma elas falharam e os prejuízos foram enormes. Algumas das empresas fecharam ou foram absorvidas por outras.


É importante ressaltar os benefícios na gestão com controle para a continuidade do negócio. A documentação das normas de gestão, controle e a sua transparência é um ativo precioso! Esta prática gera valor para uma empresa!

Independentemente do tamanho da empresa, a governança pode e deve ser implantada. Os processos podem ser mais simples ou mais complexos. A existência de controles claros e que possam garantir a perpetuidade do negócio de uma empresa traz segurança ao gestor e também para seus parceiros de negócios, sejam eles, clientes, fornecedores e instituições financeiras.


Que saber mais sobre o assunto? Vamos agendar uma reunião para conhecer se você já possui uma estrutura de governança, precisa melhorá-la ou implantar um novo modelo!

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